Por descuido, acaso, ou simples coincidência vi duas reportagens hoje que de formas divergentes tratavam sobre o tema da Coerência. Como carreira, ou como história a coerência sempre se fez importante, e explorando ambos os contextos resolvi escrever um pouco sobre o assunto convergindo os ideais acolhidos até então.
A coerência de um comportamento é interpretada equivocadamente se vista e estudada de forma limitada, por exemplo: Se há coerência na escrita de alguém, na fala ou nos atos... O erro está no momento em que passamos a observar uma outra definição pelo que se está analisando. Uma definição mais superficial diria que a coerência é a recíproca aderência que tem entre si todas as partes de um corpo. Dessa forma, então, nota-se que uma análise coesiva de um ser é dada por um conjunto de sentidos no qual se engloba tanto a escrita quanto os atos e a fala, de forma que englobando-os formam um só corpo e dele será tirado a real análise querida.
A partir da arte de ter nexo pode-se ampliá-la em diversos campos, como por exemplo na carreira, na confiança e no poder.
Torna-se até gozado se começarmos a prestar atenção nesse único corpo dos sentidos quando percebermos o quanto o mundo da política falha com a tal coerência. O quão é incoerente os atos baseados das falas e estas por sua vez baseada nas leis. Esse vai e vem político fere a integridade, não só gramatical, mas também moral do ser humano.
O segredo, talvez, eles, políticos, ainda não tenham descoberto, que é algo simples e fácil (ou não): Aplicar a coerência no universo da fala, escrita e ação.(É válido ressaltar que não prego a veracidade do que é dito pelos políticos, mas sim a integridade dos interesses -qualquer- unidos tanto na fala quanto nos atos.) Se com êxito o esquema ocorrer, teremos um grande resultado, e este por sua vez, não é só a confiança nacional mas também a social, agregando, então, bons hábitos, melhor convívio e maior segurança no país em que vivemos, devido simplesmente a um jogo da mais complexa e simples gramática.


