domingo, 6 de junho de 2010

Estação

Tenho o corpo em paz
E os cabelos ao vento
Ouço o canto que o pássaro faz
Fecho os olho, sinto o momento.

Tão longe do movimento
E perto da cidade
Encontro dentro de mim
O silêncio da verdade

Pois quando tudo parece perdido
Basta um lápis e papel
As palavras de um amigo
Para rabiscar o azul do céu

E quando o tênis já esta gasto
E a cabeça uma confusão
E só fugir para o espaço
Que acalma o coração

E para calar os gritos
E secar o olho
Fez-se um leal sorriso
E um brinde com o sonho

Com as forças renovadas
A esperança está armada
Tamanha força da espada
Que protege a direção

E diante de tantos caminhos
Aprendi aqui sozinho
Que todos vão brilhar
Se a canção não parar

Basta um som ou um ruído
Para afastar o perigo
Que chega em um vagão
Aqui nessa estação...

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