O cigarro caindo da boca, ao lado
Deixava mostrar sua falta de cuidado
Entre a fumaça que cobria seu olhar.
Mil ideias voavam numa sala escura e abafada.
A poltrona que causava dores na coluna inferior
Não saia da perspectiva do ambiente:
Continha cinzas, restos de comida e muitos anos de existência.
Sua sala não era de toda suja,
Mas sua mente era.
Em frações de segundos ideias assassinas preenchiam os espaços insanos.
Em assunto de ação sua mão e seu corpo se cansavam e nada faziam.
Seu destino era pensar.
O copo de whisky por entre os dedos alimentava o passado.
Lembranças de putas com quem estivera em outros tempos
ajudavam o masoquismo frio perpetuar-se com veemência.
Era sujo, mas era vida.
Agora só restava seu assento em um cômodo qualquer.
Seu ar vinha do tabaco.
Seus movimentos eram mínimos e calculados.
Seus pensamentos enojavam os deuses que os sentiam.
Não saiu de uma morta vida,
Porém, o telefone tocou.
Com o corpo levantou-se e entre o labirinto da casa e a labirintite da cabeça
Seguiu cambaleando com dificuldades para respirar.
Atendeu e falou.
Sua ação estava feita.
Sua vida estava morta.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
"Armas Químicas"
Prosaico e constante,
Pleonasmo vicioso,
Rotina indiscreta.
Ventos ressoam no
ouvido da sociedade
Que preocupada refugia-se
sobre a hipocrisia
escondida nos sorrisos
de canto de boca.
Maliciosos? Talvez...
Haja língua para narrar
comportamentos.
Haja sociologia para
explicá-los todos eles.
É tamanha burrice
Que monta o acervo
do meu pensamento
Que a cada nova descoberta
Uma derrota sob
o infinito é consentida.
Há tanto tempo
Há tantos planos.
Qual é a lógica do sistema?
Quais motivos escondem
os erros mais fatídicos?
A grande falha do estado:
Fazer o mal intercalado.
Adiando o bem futuro
Para as teorias de Maquiavel.
Erro insistente.
Aprendizado indigente.
Violência que não altera
o estado da alma devera
apropriada dos mais capciosos
segredos da mente fúnebre.
O que diziam os poemas?
Pleonasmo vicioso,
Rotina indiscreta.
Ventos ressoam no
ouvido da sociedade
Que preocupada refugia-se
sobre a hipocrisia
escondida nos sorrisos
de canto de boca.
Maliciosos? Talvez...
Haja língua para narrar
comportamentos.
Haja sociologia para
explicá-los todos eles.
É tamanha burrice
Que monta o acervo
do meu pensamento
Que a cada nova descoberta
Uma derrota sob
o infinito é consentida.
Há tanto tempo
Há tantos planos.
Qual é a lógica do sistema?
Quais motivos escondem
os erros mais fatídicos?
A grande falha do estado:
Fazer o mal intercalado.
Adiando o bem futuro
Para as teorias de Maquiavel.
Erro insistente.
Aprendizado indigente.
Violência que não altera
o estado da alma devera
apropriada dos mais capciosos
segredos da mente fúnebre.
O que diziam os poemas?
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