Ausentar-me-ei,
Pois a ausência cabe a mim
E não aos outros.
Distanciar-me-ei dos dias corriqueiros
que somam realidade à utopia minha.
Por que no silêncio faz-se reflexão
E reflexão grita atenção.
Se esta vir a falhar,
Falharei inteira.
Ocupar-me-ei com a mais bela
Arte do silêncio.
Manter-me-ei quieta,
pois ouvir satisfaz.
Silencio-me hoje,
Pois, posso vir a gritar.
Estou hoje alguém,
que amanhã não vou estar.
A voz não é oprimida,
é opção.
Se voz ecoa pensamento
Então silêncio não pensa?
A massa grita.
A massa briga.
A massa pensa.
Poucos se aquietam
Não pensam?
Não pensam?
Erro eventual.
A utilidade proporcional
Dos sentidos faciais
É explicação racional.
Irracional-Racional.
Sem mais, aquieto-me.
Pois a ausência cabe a mim
E não aos outros.
Distanciar-me-ei dos dias corriqueiros
que somam realidade à utopia minha.
Por que no silêncio faz-se reflexão
E reflexão grita atenção.
Se esta vir a falhar,
Falharei inteira.
Ocupar-me-ei com a mais bela
Arte do silêncio.
Manter-me-ei quieta,
pois ouvir satisfaz.
Silencio-me hoje,
Pois, posso vir a gritar.
Estou hoje alguém,
que amanhã não vou estar.
A voz não é oprimida,
é opção.
Se voz ecoa pensamento
Então silêncio não pensa?
A massa grita.
A massa briga.
A massa pensa.
Poucos se aquietam
Não pensam?
Não pensam?
Erro eventual.
A utilidade proporcional
Dos sentidos faciais
É explicação racional.
Irracional-Racional.
Sem mais, aquieto-me.



