São os bueiros sujos
Que lavam as bocas da 
Infame sociedade
Com podridão e mau cheiro
Só ironia perversa
Que atinge os ouvidos
Em sons caóticos e 
Gritantemente furtivos
Essência é falsidade
Nos olhos arregalados:
Vê-se somente o desejo
Os moldes sempre mudados
São rabiscados retratos
Do homem robotizado

 
Os moldes são mudados, mas as ações exteriores aos moldes não.Justamente pela ausência de desejo- somos estáticos quando passa a existir o desejo de ser massa.
ResponderExcluirEsse poema me lembrou muito Agusto dos Anjos, gostei!
bjos!