quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Ensaio Vasto Sob Delírio

São os bueiros sujos
Que lavam as bocas da 
Infame sociedade
Com podridão e mau cheiro


Só ironia perversa
Que atinge os ouvidos
Em sons caóticos e 
Gritantemente furtivos


Essência é falsidade
Nos olhos arregalados:
Vê-se somente o desejo


Os moldes sempre mudados
São rabiscados retratos
Do homem robotizado


Um comentário:

  1. Os moldes são mudados, mas as ações exteriores aos moldes não.Justamente pela ausência de desejo- somos estáticos quando passa a existir o desejo de ser massa.
    Esse poema me lembrou muito Agusto dos Anjos, gostei!
    bjos!

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